Entenda de que forma o sono ajuda a emagrecer
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Entenda de que forma o sono ajuda a emagrecer


Já pensou se fosse possível vencer a velha luta contra a balança apenas com boas noites de

sono? É certo que isso não basta, mas já está comprovado que o sono ajuda a emagrecer.

Muitas pessoas dormem menos do que deveriam, seja por excesso de trabalho ou problemas

de insônia. Mas uma correção nesse sentido pode ser uma adição importante a uma boa dieta

e uma rotina de exercícios, além de trazer uma série de outros benefícios à saúde.


O senso comum nos ensina a associar emagrecimento com sacrifício e horas de exercícios

extenuantes. Evidente que isso também contribui, mas o entendimento de que o sono ajuda a

emagrecer passa por se desprender da crença de que apenas os exercícios pesados nos levam

a perder peso.


Ciência explica como o sono ajuda a emagrecer


A teoria é linda, mas, afinal, de que forma o sono ajuda a emagrecer? A explicação científica

passa por dois hormônios relacionados ao apetite e à saciedade: grelina e leptina. Quando há

um desequilíbrio entre eles, sentimos mais fome do que deveríamos.


A leptina, responsável por controlar a sensação de saciedade, apresenta elevação de sua

concentração durante o sono. Isso significa que as pessoas que dormem pouco ou acordam

muitas vezes durante a noite (devido ao ronco ou à própria apneia noturna) perdem a

oportunidade de produzir maiores quantidades de leptina e, consequentemente, acordam

com mais fome do que aqueles que dormem por mais horas.


O outro hormônio relacionado ao controle do apetite, a grelina, tem como principal função

induzir o aumento da fome e também é responsável por algumas atividades que contribuem

para o equilíbrio do sistema digestório. Seu efeito se equilibra com o efeito da leptina, já que

aumenta o apetite enquanto o outro hormônio controla a saciedade. Quando há desequilíbrio

entre estes dois hormônios (grelina elevada e leptina baixa), as pessoas sentem fome excessiva

e tendem a comer além do necessário.


Além do desequilíbrio causado pelos hormônios grelina e leptina, o déficit de sono causa

outros problemas no organismo como quadros de resistência à insulina, aumento do cortisol,

aumento da pressão arterial, diminuição do metabolismo, e consequentemente, acúmulo de

gorduras localizadas e aumento de peso.


Qual é o tempo ideal de sono?


Apesar de achados na literatura científica mostrarem que uma média de 8 horas de sono por

noite esteja associada a fatores protetores na saúde cardiovascular e melhora na qualidade de

vida, não existe uma resposta exata para essa pergunta, já que mais importante que a

quantidade de sono é a qualidade do mesmo. Há pessoas que sentem menos necessidade de


dormir, enquanto outras podem precisar de até 10 horas de sono. Cada indivíduo tem seu

próprio metabolismo, por isso as variações acontecem e cabe à própria pessoa identificar a sua

necessidade diária de horas de sono.


Dicas para dormir melhor


Se você tem enfrentado dificuldades para dormir bem, algumas dicas podem ajudar a

regularizar seu sono:


- Procure ler antes de dormir, trata-se de um ótimo exercício para “chamar” o sono, pois nos

ajuda a relaxar;

- Evite fazer grandes alterações no seu relógio biológico e mantenha uma rotina de sono para

acostumar seu corpo e deixá-lo treinado;

- Crie um ambiente agradável para sua noite de sono: nada de estímulos audiovisuais na hora

de dormir (procure não mexer em tablets ou celulares na cama), o quarto deve ser o mais

escuro possível e com uma temperatura ligeiramente fria.

- Exercícios físicos como corrida e musculação aceleram o metabolismo, aumentam a

temperatura corporal e nos colocam em estado de alerta. Por esses motivos, é mais

interessante deixá-los para a parte da manhã e evitá-los quando a hora de dormir estiver

próxima.

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